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Foto do escritorThales Freitas

Bullying, um mal silencioso




O Bullying continua matando crianças, adolescentes, jovens e até adultos. E nós PRECISAMOS falar sobre isso.


Você já parou para pensar em como palavras e atitudes podem impactar a vida de alguém? O bullying é um problema sério, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As vítimas mais frequentes são as pessoas percebidas como “diferentes”, elas são discriminadas pela sua aparência física (como peso, altura, acne, deficiência física, cicatrizes, se usam óculos ou aparelho), orientação sexual, religião, aqueles com necessidades educacionais especiais (como Autismo e TDHA), os que têm habilidades sociais limitadas como a timidez, dentre outras características. Também são alvos aqueles em situação de vulnerabilidade social, estudantes de famílias de baixa renda podem ser alvo de piadas por não possuírem roupas, eletrônicos ou outros itens considerados populares.


Mas o que é exatamente o bullying?

O bullying é quando alguém, repetidamente, intimida, humilha ou ameaça outra pessoa. E ele pode acontecer de várias formas: verbal, física, emocional, até mesmo online, o chamado Ciber Bullyng. E sabe o pior de tudo? Muitas vezes, quem sofre com isso se sente sozinho, e não sabe como, quando, onde e para quem pedir ajuda.

E, recentemente, o Bullying fez mais uma vítima...

Na cidade de Ibatiba, interior do Espírito Santo. Uma criança de 10 anos, foi agredida por dois adolescentes de 13 anos dentro da escola, procurou ajuda dos responsáveis da escola, mas no lugar de ajudar, o colocaram de castigo. Quando chegou em casa, ainda estava chorando de dor, foi levado para Pronto Socorro da cidade por TRÊS vezes, ia e voltava, e continuava sentindo dores, até ser levado para um Hospital na Capital Vitória, onde não resistiu, e faleceu na noite do dia seguinte à agressão, após uma infecção forte, a paralização dos rins e fígado, e uma parada cardíaca. O exame necroscópico revelou que a criança estava com ossos da vértebra e do quadril quebrados, teve injúria renal aguda, pneumonia bilateral, insuficiência respiratória, epilepsia, entre outras complicações.

Infelizmente, nós não podemos trazer o Luiz Fernado de volta, mas podemos mudar as nossas atitudes ao percebermos o Bullying, para evitar que outras famílias chorem, e que outras vidas sejam arruinadas ou perdidas. Todos nós temos o poder de fazer a diferença. Quando escolhemos ser gentis, solidários e apoiar aqueles que estão sofrendo, criamos um ambiente mais seguro para todos. O respeito e a empatia são a chave para combater o bullying. E isso é uma responsabilidade de TODOS, família, amigos, escolas, igrejas, toda comunidade precisa estar envolvida.

É importante entender que o bullying nunca é culpa da vítima. Ninguém merece ser tratado com desprezo ou violência. É absurdamente inaceitável, que num mundo tão globalizado, onde os indivíduos desde a infância têm acesso à informação e educação, ainda lidam de maneira tão hostil com as diferenças. O que fazemos com nossas palavras e ações pode construir ou destruir, e é por isso que precisamos ser mais conscientes e responsáveis.

E se você está sendo vítima de bullying, saiba que você não está sozinho. Procure ajuda de um amigo, professor ou um adulto em quem confie. E se você testemunha o bullying acontecendo, não seja um espectador passivo. Ajude, denuncie e mostre que o respeito deve ser sempre a prioridade das relações e interações humanas.

Vamos juntos construir um mundo onde a gentileza e o respeito prevaleçam. O bullying pode machucar, mas a união e o apoio podem curar.

Não seja parte do problema. Seja parte da solução. Juntos, podemos acabar com o bullying.

 

Respeite. Apoie. Inclua


Thales Freitas

Psicólogo Clínico

CRP - 04/77769

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